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Juíza dos EUA ordena deportação para Argélia ou Síria de estudante que participou de atos pró-Palestina

Mahmoud Khalil fala com membros da mídia em junho de 2024 REUTERS/Jeenah Moon Uma juíza de imigração dos Estados Unidos ordenou, nesta quarta-feira (17), a ...

Juíza dos EUA ordena deportação para Argélia ou Síria de estudante que participou de atos pró-Palestina
Juíza dos EUA ordena deportação para Argélia ou Síria de estudante que participou de atos pró-Palestina (Foto: Reprodução)

Mahmoud Khalil fala com membros da mídia em junho de 2024 REUTERS/Jeenah Moon Uma juíza de imigração dos Estados Unidos ordenou, nesta quarta-feira (17), a deportação de Mahmoud Khalil, estudante e ativista pró-Palestina, para a Síria ou Argélia. Segundo Jamee Comans, ele teria omitido informações em sua solicitação de green card. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Os advogados de Khalil disseram que pretendem recorrer da ordem de deportação, mas que decisões separadas de um tribunal distrital federal continuam em vigor, proibindo o governo de deportá-lo ou detê-lo imediatamente enquanto seu processo federal prossegue. Ainda segundo Comans, o jovem “deturpou deliberadamente fatos materiais com o único propósito de contornar o processo de imigração e reduzir a probabilidade de que sua solicitação fosse negada”. Apesar de Khalil ter o green card, o governo Trump busca a deportação do rapaz de 30 anos desde março, afirmando que pessoas que não têm cidadania americana que participam desse tipo de protesto têm posicionamento supostamente antissemita e deveriam ser expulsas do país. Em março, Khalil foi preso após participar de protestos pró-palestinos. Ele foi solto em junho após a decisão de um juiz federal. Na época, o juiz Michael Farbiarz, de um tribunal federal de Nova Jersey, afirmou que seria "muito, muito incomum" o governo continuar a prender um residente legal do país que não apresenta risco de fuga e não foi acusado de violência, segundo a agência de notícias Associated Press. Na decisão, Farbiarz determinou que Khalil seja libertado ainda nesta sexta, por entender que o governo "claramente não cumpriu" os requisitos legais para a prisão. Desde a sua prisão em Nova York, em 8 de março, por protestar contra a guerra na Faixa de Gaza, Khalil se tornou um símbolo da repressão do governo do presidente Donald Trump ao movimento estudantil pró-Palestina. Nascido na Síria e filho de palestinos, Khalil possui residência permanente nos Estados Unidos. Após ser detido, foi transferido para um centro de imigração na Louisiana, a quase 2 mil km da universidade. Manifestantes protestam contra visita de Donald Trump ao Reino Unido