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Sargento da PM é absolvido após ser acusado de matar adolescente de 15 anos em baile funk no litoral de SP

Garoto de 15 anos foi morto com tiro na cabeça durante baile funk em praia de SP Arquivo pessoal O sargento da PM Flavio Sabino, acusado de efetuar o disparo q...

Sargento da PM é absolvido após ser acusado de matar adolescente de 15 anos em baile funk no litoral de SP
Sargento da PM é absolvido após ser acusado de matar adolescente de 15 anos em baile funk no litoral de SP (Foto: Reprodução)

Garoto de 15 anos foi morto com tiro na cabeça durante baile funk em praia de SP Arquivo pessoal O sargento da PM Flavio Sabino, acusado de efetuar o disparo que matou o adolescente Rodrigo Marques, de 15 anos, em um baile funk na orla de Peruíbe, no litoral de São Paulo, foi absolvido pelo Tribunal do Júri na última quarta-feira (10). O caso aconteceu em 2018. O Ministério Público de São Paulo (SP-SP) apresentou a denúncia alegando que o PM assumiu o risco de matar o adolescente, efetuando "ao menos dois disparos de arma de fogo em direção à multidão, sendo que um desses tiros acertou a cabeça da vítima". ✅ Clique aqui para seguir o novo canal do g1 Santos no WhatsApp. À época, o sargento relatou à Polícia Civil que fez apenas um disparo para o alto, com o objetivo de dispersar a multidão. Ele chegou ao local após receber um chamado sobre um roubo perto de um baile funk. Flavio foi denunciado por homicídio duplamente qualificado. Durante o interrogatório, ele negou a autoria do crime. Já a acusação pediu pela condenação, requerendo o reconhecimento das qualificadoras do perigo comum e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. Veja os vídeos que estão em alta no g1 Absolvição Após a defesa do sargento pedir a absolvição ou desclassificação para homicídio culposo - quando não há a intenção de matar -, o Conselho de Sentença do Tribunal do Júri, por maioria, entendeu que Flavio não cometeu o crime. Diante disso, a juíza Marcella Caliani, do Foro de Peruíbe, julgou improcedente a denúncia e absolveu Flavio. Conforme apurado pelo g1, o sargento respondia ao processo em liberdade. Em nota, o advogado criminalista Alexandre Taveira, que defende o sargento, informou ter apontado falhas relevantes na investigação e laudos inconclusivos, que tornaram impossível vincular o disparo ao resultado fatal. "Diante da ausência de prova técnica mínima, o Júri reconheceu a negativa de autoria e absolveu o sargento", afirmou Taveira. O g1 tentou, mas não localizou o contato do assistente de acusação até a última atualização desta reportagem. Baile funk aconteceu durante a madrugada na orla de Peruíbe, SP Reprodução