Bienal de Arquitetura de SP 2025: o que ver na 14ª edição
Biblioteca Lagoa do Sino da UFSCAR, Eco-Museu do POP e Fábrica de Arte Marcos Amaro (FAMA) Marcos Amaro (FAMA), KAAN Architecten (Ecomuseu e FAMA), KAAN + Trip...

Biblioteca Lagoa do Sino da UFSCAR, Eco-Museu do POP e Fábrica de Arte Marcos Amaro (FAMA) Marcos Amaro (FAMA), KAAN Architecten (Ecomuseu e FAMA), KAAN + Triptyque (UFSCAR) A Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo chega à sua 14ª edição neste ano como uma das maiores plataformas de debate sobre o futuro das cidades nas Américas. Criada em 1951, com a Bienal de Arte, a mostra se consolidou como espaço de reflexão sobre arquitetura, urbanismo e inovação, reunindo profissionais e coletivos do Brasil e de mais de 25 países. Neste ano, a programação do evento, que começa na próxima quinta-feira (18), traz mais de 200 projetos, planos e instalações, além de debates, oficinas e fóruns abertos ao público. A seleção foi feita a partir de 450 propostas recebidas em chamada pública internacional, complementadas por pesquisas da curadoria. O foco está em trabalhos que respondem à emergência climática e aos desafios da vida urbana contemporânea, como habitação, mobilidade, inclusão social e integração com a natureza. A visita à Bienal é imersiva e vai além da simples exposição de projetos. O público poderá ver: Construções experimentais em escala real; Projetos documentados com fotos, desenhos e vídeos; Maquetes de diferentes dimensões; Intervenções artísticas que dialogam com a arquitetura; Conteúdos multimídia que exploram novas formas de vivenciar os espaços. Arquitetura e arte lado a lado Embora sejam eventos independentes, a Bienal de Arquitetura e a Bienal de Arte — ambas realizadas no Parque Ibirapuera — frequentemente dialogam. Os dois eventos refletem questões sociais e culturais de seu tempo, e neste ano não é diferente: as propostas aproximam arte, arquitetura e reflexão crítica sobre as cidades. Quem participa Entre os nomes de destaque estão Eva Pfannes, do escritório holandês OOZE, com o projeto Cidade de 1.000 Tanques; Kongjian Yu, criador das “cidades-esponja” da China; e os arquitetos Liu Jiakun e Shigeru Ban, ambos vencedores do Prêmio Pritzker. Do Brasil, a arquiteta Gabriela de Matos apresenta trabalhos junto de escritórios como Aflalo e Gasperini, MMBB e Grupo SP. A mostra também abre espaço para jovens arquitetos e coletivos com propostas ousadas, como Mixtura (Itália), La Cuadrita (Paraguai), Design4Disaster (Espanha), Geográfica Sur (Colômbia), Leyuan Li (China), Ye Sul Cho (EUA), Gustavo Utrabo (Brasil), Urbz (Índia) e Messina Rivas (Brasil). A lista completa de participantes está disponível no site oficial da Bienal 10 destaques da Bienal 2025 Confira os 10 trabalhos que sintetizam os temas centrais da edição: Sacred Waters – Indigenous Ecologies in Mumbai (Urbz, Índia): propõe a preservação de tradições pesqueiras e a criação de espaços comunitários na cidade. Biblioteca Lagoa do Sino da UFSCAR, Eco-Museu do POP e Fábrica de Arte Marcos Amaro (FAMA) (KAAN Architecten e Triptyque, Brasil): concilia sustentabilidade, inovação e impacto social. LIFE COSTadapta (José Antonio Sosa e equipe, Espanha): laboratório vivo que cria barreiras naturais contra a elevação do mar nas Canárias. Nossa Ginga (Doladob, Angola): requalificação da Rua Rainha Ginga, em Luanda, como modelo de mobilidade sustentável e inclusão social. Your Greenhouse is Your Living Room (Leyuan Li e equipe, China/EUA): estufa que vira sala de estar comunitária em áreas urbanas abandonadas. Águas do Cadaval (Frente Ilê Odé Ibualamo, Brasil): regeneração urbana com tecnologias tradicionais em território de matriz africana em Carapicuíba. Eixo Platina e Platina 220 (Jorge Königsberger e Gianfranco Vannucchi, Brasil): o mais alto edifício de São Paulo, símbolo de transformação no Tatuapé. Woven Breathing Façade (Ye Sul E. Cho e equipe, Reino Unido): fachada têxtil que respira e se adapta ao clima sem uso de energia elétrica. Domo Pompeia – T03 (Turma de pós-graduação do IPT, Brasil): estrutura experimental em madeira leve e desmontável, fruto de investigação acadêmica. Nhandero – Casa Tradicional Guarani M’bya (Associação Casa Floresta e povos indígenas, Brasil): instalação que valoriza a sabedoria ancestral e a arquitetura indígena. SERVIÇO: 📅 Quando? De 18/9 a 19/10 📍Onde? Pavilhão da Oca, Parque Ibirapuera | Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº, portões 2 e 3, Zona Sul 💲Quanto: entrada gratuita ➡️ Mais informações