cover
Tocando Agora:

Do analógico ao digital: como a tecnologia mudou a forma da TV Morena de informar a população

Aniversário de 60 anos da TV Morena A evolução da tecnologia na televisão ampliou o acesso do público a som, imagem e informação de forma mais rápida e ...

Do analógico ao digital: como a tecnologia mudou a forma da TV Morena de informar a população
Do analógico ao digital: como a tecnologia mudou a forma da TV Morena de informar a população (Foto: Reprodução)

Aniversário de 60 anos da TV Morena A evolução da tecnologia na televisão ampliou o acesso do público a som, imagem e informação de forma mais rápida e simples. Ao longo de seis décadas, a TV Morena acompanhou essas mudanças, do sistema analógico ao digital, e transformou rotinas de produção, edição e transmissão de conteúdo em Mato Grosso do Sul. Atualmente a emissora transmite sinal digital em alta definição, com recursos de acessibilidade e múltiplas opções de áudio. O avanço permite melhor qualidade de imagem, som e amplia a experiência de quem assiste. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MS no WhatsApp Da TV analógica ao digital No início, a produção era feita com equipamentos analógicos, processos manuais e operações mais lentas. Quem viveu essa transição foi Eliomar Rodrigues, que entrou na TV Morena aos 14 anos e construiu uma trajetória de 25 anos na emissora. Ele começou como office boy e, depois, passou a atuar na operação técnica, especialmente no áudio do jornalismo. Fotos do acervo mostram máquinas das décadas de 1970 e 1980 usadas para colocar novelas, filmes e jornais no ar. Hoje, esses equipamentos estão preservados como parte da história da emissora. Ao revisitar o antigo local de trabalho, Eliomar compara passado e presente. “Aqui a mesa é computadorizada, com som de qualidade. Antes eram poucos canais. Hoje é outra geração.” Mudanças na edição e na produção A transformação também chegou às ilhas de edição. As antigas fitas deram lugar a sistemas digitais, que tornaram o trabalho mais ágil e flexível. O editor de imagens Antônio Paes acompanhou essa mudança. “Antes, a edição era toda em fita. Se errasse no começo, precisava refazer tudo. Hoje, é possível mudar qualquer parte na timeline.” O mesmo processo foi vivido por outros editores experientes, como Alexandre Yovio, conhecido como Juca. “Mudou tudo. É mais fácil do que trabalhar com fitas, onde qualquer erro podia apagar o material.” Reportagem mais rápida nas ruas Nas equipes de reportagem, a tecnologia também mudou a forma de trabalhar. Hoje, é possível produzir e transmitir uma reportagem inteira usando apenas um celular. O repórter Geysel Rodrigues, da TV Morena em Três Lagoas, usa esse recurso diariamente. O que hoje é rotina contrasta com a década de 1990, quando transmissões ao vivo dependiam de grandes unidades móveis. Antes, transmissões ao vivo exigiam equipes grandes, carros equipados e antenas apontadas para a torre da emissora. Hoje, um repórter e um cinegrafista conseguem entrar ao vivo com equipamentos portáteis conectados à internet. O supervisor de operações Eduardo Galina acompanhou essa mudança desde o início. “Antes ia uma equipe inteira em um carro grande. Hoje, o repórter vai com uma mochila e faz o link ao vivo." Grandes desafios do passado Em transmissões nacionais, a logística era ainda mais complexa. O ex-cinegrafista Gilberto Juvenal relembra uma entrada ao vivo no Pantanal para um programa da Rede Globo, em 2003. “Foram duas caminhonetes cheias de equipamento. O sinal só funcionou à noite, depois de muito teste.” TV Morena comemora 60 anos e relembra primeira transmissão. TV Morena Veja vídeos de Mato Grosso do Sul: